Com a crescente demanda do mercado de
Internet, cada vez mais empresas estão nascendo com projetos
ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de novas
ideias. É comum escutarmos o termo startup, o qual
representa estas corporações geralmente de caráter
tecnológico, tendo como alicerce o espírito empreendedor e a
busca por um modelo de negócio inovador.
As startups buscam,
por meio de análise de mercado, transformar ideias em grandes
empreendimentos, possuem baixos custos iniciais, porém, com uma
expectativa de crescimento muito grande. Exemplos claros de startups que já estão solidificadas no
mercado são o Google, a Yahoo e o Ebay. Um ponto a ressaltar é
que startups não são somente negócios de Internet – elas nascem
com mais facilidade como empresas de software, pois é bem mais
econômico do que uma indústria.
Para Gustavo Caetano, presidente da
Associação Brasileira de Startups, a maioria delas têm um perfil
jovial, otimista, não burocrático e sem elementos tradicionais
de uma empresa comum, como hierarquia rígida, formalidades de
vestuário e horários fixos, por exemplo. As startups, em regra, querem as pessoas felizes
e com qualidade de vida, fazendo o que gostam, utilizando de
forma agradável o capital intelectual adquirido.
Por serem promissoras, as startups atraem diversos investidores que
absorvem as ideias como uma forma de melhoria do próprio
negócio, utilizando ferramentas e permitindo a elas o ganho de
visibilidade no mercado. Um investimento, por definição, tem um
início e um fim e o objetivo é gerar lucro. “Os investidores
procuram startups, pois, como o mercado de tecnologia
está em alta, em grande parte resultado da revolução da
conectividade e mobilidade, o crescimento de uma startup pode ser exponencial e muito rápido,
e o mesmo acontece com o seu valor de mercado”, explica Caetano.
Por esse motivo, o investimento que atinge o sucesso, pode
retornar muitas vezes mais o valor do investimento e essa alta
rentabilidade atraem os investidores com maior perfil de risco.
Segundo Rodrigo Borges, VP de Novos Negócios
e Fundador do Buscapé Company, “ existem startups que estão dentro
da cadeia de valor do Buscapé, que procuram criar ferramentas
que auxiliem o consumidor, então, nós somos uma plataforma que
disponibiliza suporte em tecnologia e mentoring para estas
empresas”.
Para que uma startup atraia um investidor, ela deve estar
alinhada com o perfil de negócios da corporação e buscando
maneiras de agregar diferenciais de negócio, “O maior exemplo de
sinergia do Buscapé foi o SaveMe, que é um agregador de cupom,
onde em questão de 1 ano saiu de 0 para faturar 30 milhões”,
afirma Borges.
Um exemplo de investimento recente
realizado pelo Buscapé foi o Moda It, um agregador de
informações com formadores de opinião sobre moda, ou seja,
quando uma pessoa vai comprar um vestuário, terá todas as
informações necessárias sobre as tendências daquela peça.
Como atrair investidores
É importante o empreendedor estar
atento às demandas para criar produtos que sejam atrativos para
o mercado. Uma startup deve ter este espírito, “investir em uma startup é um investimento de risco, pois, na
criação de um negócio inovador estão envolvidas diversas
variáveis de sucesso”.
Por esse motivo, os investidores
procuram empresas que ofereçam uma boa relação entre risco,
inovação, mercado e escalabilidade. “Alguns preferem investir
em startups com modelo de negócio já aprovado,
outros preferem com alto grau de inovação. Mas todos
investidores procuram empreendedores de alto impacto, startups com um bom time e que acreditem no
problema que estão resolvendo”, resume Caetano.
Startup na prática
Um exemplo de startup com uma ideia inovadora e um
propósito interessante é a Dreabe, a primeira rede social
brasileira planejada para ajudar pessoas a realizar sonhos. O
projeto roda na Internet, desde março deste ano, e já despertou
o interesse de mais de 14 mil ‘dreabers’, como são chamados os
usuários cadastrados no site. Agora, o lançamento oficial da
proposta, previsto para agosto, depende da injeção de recursos
externos.
Os idealizadores do Dreabe são os
irmãos Djeison e John Moreira, de Santa Catarina e residentes em
Curitiba, capital do Paraná. Um dos fatores que atraiu o
investimento, segundo os fundadores, foi a solidez do modelo do
negócio. Os objetivos, funções e todo o detalhamento do projeto
estão fundamentados em um documento denominado ‘Princípios
Dreabe’.
“O principal motivo para se investir
no Dreabe é entender o valor de um sonho. Trata-se de uma nova
plataforma social pela qual pessoas, empresas e ONGs podem se
conectar e se ajudar. É um modelo que, além de despertar
esperança e altruísmo, pode gerar receita, fugindo ao sistema de
publicidade convencional utilizado pelas redes sociais”,
explica Djeison
Moreira, fundador e promotor de sonhos do Dreabe.
Para Moreira, existe certa
dificuldade em entender o conceito de startup, pois alguns acham que qualquer
negócio novo pode ser chamado assim, mas, para ele, startup é uma empresa nascente que tem um
modelo de negócios não testado em um ambiente cheio de
incertezas.
Para atrair os investidores a ideia
tem que ser interessante, mas se os empreendedores forem
diferentes, criativos e únicos, eles criarão não apenas uma boa
ação, mas, diversas. Segundo Moreira, sempre que conversa com
investidores, deixo claro que a Dreabe é o passo número um de
uma série de ideias que ainda virão.
Autor: Samara Teixeira
Fonte: O que é uma startup? | Portal Carreira & Sucesso
Autor: Samara Teixeira
Fonte: O que é uma startup? | Portal Carreira & Sucesso
0 Comentários