"Não me ofereça coisas.
Não me ofereça sapatos.
Ofereça-me a comodidade para meus pés e o prazer de caminhar.
Não me ofereça casa.
Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime pela limpeza e felicidade.
Não me ofereça livros.
Ofereça-me horas de prazer e o benefício do conhecimento.
Não me ofereça discos.
Ofereça-me lazer e a sonoridade da música.
Não me ofereça ferramentas.
Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas.
Não me ofereça móveis.
Ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente aconchegante.
Não me ofereça coisas.
Ofereça-me idéias, emoções, ambiência, sentimentos e benefícios.
Por favor, não me ofereça coisas."
Autor desconhecido
Não me ofereça sapatos.
Ofereça-me a comodidade para meus pés e o prazer de caminhar.
Não me ofereça casa.
Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime pela limpeza e felicidade.
Não me ofereça livros.
Ofereça-me horas de prazer e o benefício do conhecimento.
Não me ofereça discos.
Ofereça-me lazer e a sonoridade da música.
Não me ofereça ferramentas.
Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas.
Não me ofereça móveis.
Ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente aconchegante.
Não me ofereça coisas.
Ofereça-me idéias, emoções, ambiência, sentimentos e benefícios.
Por favor, não me ofereça coisas."
Autor desconhecido
Definir o Negócio é explicitar o
âmbito de atuação da empresa.
Você realmente acredita que é
importante definir o Negócio de sua empresa ?
Para fundamentar a resposta vamos
recorrer ao renomado Prof. Peter Drucker, há mais de 30 anos
afirmando:
Qual é o nosso Negócio?"A questão é que tão raramente perguntamos de forma clara e direta e tão raramente dedicamos tempo a uma reflexão sobre o assunto, que esta talvez seja a mais importante causa do fracasso das empresas."
O que devemos destacar dessa máxima
de Drucker?
Questionar
Qual
é mesmo o nosso Negócio?
Refletir
Há
quanto tempo não dedicamos tempo para refletir sobre a pergunta "Qual é mesmo o
nosso Negócio?".
Causa de
fracasso
Do
alto de mais de meio século de experiência como consultor de empresas, Drucker
teve a coragem de afirmar que não questionar e refletir sobre o tema, pode ser a
mais importante causa do fracasso das empresas.
A importância da definição do
Negócio pode ser ainda fundamentada pela publicação do livro "Definição do
Negócio - Ponto de partida para o Planejamento Estratégico", do Prof. Abel
Derek, da Universidade de Harvard (Editora Atlas, 1989).
Uma resposta à questão "Qual é o
nosso Negócio", sem a necessária reflexão, pode leva-lo a uma armadilha; a uma
resposta óbvia. Por exemplo:
Qual é o Negócio da Kopenhagen
?
Chocolate
E
da Honda ?
Motos
A tendência natural é que a
resposta seja centrada no produto ou serviço da empresa, o que chamamos de visão
míope, pois limita a sua capacidade de enxergar Oportunidades e Ameaças à sua
empresa.
A forma correta de analisar e
responder à pergunta "Qual é o nosso Negócio ?" é centrar a analise no
benefício, o que chamamos de visão estratégica.
Assim, a resposta da Kopenhagem foi
"Estamos no Negócio de Presentes" e a da Honda foi que ela está no Negócio de
Transportes.
A reflexão dos dirigentes dessas
empresas levou-os a redirecionarem suas Estratégias. Por exemplo, a Kopenhagem
ao definir que seu Negócio não é chocolate (visão míope) e sim Presentes (visão
estratégica), tomou as seguintes decisões estratégicas:
Preço: se o
Negócio fosse chocolate a empresa teria que estar concorrendo com a Lacta,
Nestlé, Garoto, etc., numa mesma faixa de preço. Sendo o negócio definido como
Presentes, a empresa pode praticar preços superiores, pois o cliente está
comprando um presente feito de chocolate e não apenas chocolate, estando,
portanto, disposto a pagar um diferencial de preço para receber os benefícios de
marca, imagem, embalagem, localização das lojas, horário de atendimento,
etc.
|
Embalagem: para
competir no Negócio de Presentes a empresa não poderia utilizar embalagens
convencionais para chocolate. Se você for a uma loja Kopenhagen verificará que
qualquer produto já é embrulhado para presente.
|
Localização: para
vender presentes é fundamental a localização estratégica das lojas. Por isso as
lojas da Kopenhagen estão em Shopping Centers e outros pontos compatíveis com
seu Negócio.
|
Horário de
funcionamento: para atender à demanda por presentes, principalmente os
de última hora, as lojas da Kopenhagen funcionam até as 22 horas, inclusive nos
finais de semana.
|
Além dessas decisões estratégicas,
outra importante é que a Kopenhagen comercializa seus "presentes" exclusivamente
em suas lojas, onde "explora" a ambiência, o nome, o atendimento, o visual, a
imagem, em suma a "atmosfera" Kopenhagen.
Talvez inspirada no exemplo da
Kopenhagen, a Godiva, empresa que produz chocolates finos, publicou na revista
Ícaro, (nº 9, 1992), um interessante anúncio que mostramos a seguir.
O anúncio destaca a foto de um
bombom com texto de uma só palavra: Jóia.
O texto complementar leva ao
cliente a mensagem de que aquele produto é mais do que chocolate: é uma
preciosidade, uma pequena obra-prima, uma jóia, enfim: um presente.
No outro exemplo citado, o da
Honda, empresa cujo nome no Brasil é sinônimo de motocicleta, ao questionar o
seu Negócio percebeu que seu cliente, ao adquirir o produto Honda, seja carro ou
moto, está adquirindo algo mais do que o produto: o benefício do
transporte.
Assim, a Honda tomou as seguintes
decisões estratégicas:
Diferenciação:
Criar um diferencial competitivo para atuar no concorrido mercado automotivo,
incorporando aos seus produtos um acessório original e exclusivo. O cliente
Honda, ao adquirir seu veículo recebe, sem custo adicional, o direito de
utilizar uma vaga no estacionamento, uma questão crucial No Negócio de
"Transportes", principalmente no Japão e nos Estados Unidos. Em fevereiro de
1992, realizou-se no Japão uma Feira de Equipamentos para estacionamentos
noticiada pelo Jornal da Manchete em 27/02/92. Dezenas de expositores
apresentaram soluções para estacionar veículos, algumas inovadoras, com maquetes
em tamanho natural, o que muito impressionou os visitantes.
|
Diversificação: A
decisão de oferecer o diferencial da vaga no estacionamento, gerou uma
oportunidade que a Honda decidiu explorar ao criar a Honda Parking Co., assim
ampliando e consolidando seu relacionamento com seus
clientes.
|
Estamos seguros de que os dois
exemplos citados foram bastante claros para mostrar a importância e as
conseqüências positivas da definição estratégica do Negócio.
Outros exemplos interessantes podem
ilustrar aspectos que talvez se apliquem mais diretamente à sua empresa. Além
dos "mini-cases" da Kopenhagen e da Honda, apresentamos outros exemplos a
seguir. Alguns se explicam por si mesmos, enquanto outros carecem de
comentários. Alguns, como o das Ferrovias Americanas, são exemplos clássicos e
amplamente concebidos (embora às vezes esquecidos) enquanto outros, como os da
Honda, Ceval, Arisco, etc. são novos e muito interessantes.
Empresa
|
Negócio
| |
Visão Míope
(Produto ou serviço) |
Visão
Estratégica
(Benefício) | |
Ferrovias Americanas
|
Transporte Férreo
|
|
Produtoras de Hollywood
|
Filmes
|
|
Revlon
|
Cosméticos
|
|
Avon
|
Cosméticos
|
|
Xerox
|
Copiadoras
|
|
Honda
|
Motos/Automóveis | |
Monsanto
|
Química
|
|
IBM
|
Computadores
|
|
Mercedes Benz
|
Veículos
|
|
Exxon (Esso)
|
Combustível
|
|
Estrela
|
Brinquedos
|
|
Kopenhagen
|
Chocolate
|
Presentes
|
Citibank (Brasil)
|
Serviços financeiros
|
|
Abril
|
Livros e revistas
|
|
Telesp
|
Serviços telefônicos
|
|
Randon
|
Veículos e implementos
|
|
SLC
|
Máquinas agrícolas
|
|
Atlas
|
Elevadores
|
|
Localiza
|
Aluguel de carros
|
|
Cemig
|
Energia elétrica
|
|
Ceval
|
Commodities
|
|
Arisco
|
Tempero
|
|
Freios Varga
|
Freios
|
As produtoras de Hollywood, que se
consideravam consolidadas no Negócio de "filmes", no final da década de 40 foram
surpreendidas com o advento da televisão. O que, em primeira análise, parecia
uma ameaça, tornou-se na realidade uma grande oportunidade. Bastou que
utilizassem a visão estratégica para concluir que a TV seria um excelente canal
de distribuição para o produto filme, das empresas que estavam no Negócio de
"diversão e cultura" e não de "filmes".
Como conseqüência prática, as
produtoras de Hollywood decidiram produzir filmes e seriados especiais para a
TV, a começar com Flash Gordon, e hoje continuam faturando milhões com Kate
Marronie, Jornada nas Estrelas, Magnum, Profissão Perigo, Dallas,
etc.
Essa oportunidade criada pela visão
estratégica gerou outra, no sentido inverso: os seriados de maior sucesso na TV
foram compactados para voltar às origens, às telas dos cinemas, como o caso de
Jornada nas Estrelas.
Na década de 70, com o advento do
VT (vídeo-tape) para uso doméstico, nova ameaça pareceu surgir para as
produtoras de filmes com visão míope, enquanto para aquelas com visão
estratégica do Negócio, o VT era, na realidade, outra grande oportunidade. Os
filmes, produzidos especialmente para este segmento, geram milhões em lucros
para as produtoras de Hollywood.
Na década de 80, a visão
estratégica das produtoras de Hollywood permitiu vislumbrar uma nova e
significativa oportunidade: oferecer diversão e cultura, além das telas do
cinema e da TV, atraindo seus clientes para vivenciar o mundo da fantasia do
cinema nos seus próprios estúdios, como é o caso da M.G.M e
Universal.
Mais recentemente na década de 90,
era do "maximarketing" (marketing cliente a cliente), com a evolução tecnológica
na área da televisão, a TV a cabo segmentando ainda mais o mercado, as
produtoras de Hollywood com visão estratégica terão nova oportunidade para
desenvolver produtos específicos e exclusivos para aquele tipo de TV.
No caso das empresas produtoras de
batons, cremes, sombras e perfumes, você poderá pensar, a primeira vista, que
elas atuam no Negócio de cosméticos. Veja os exemplos da Revlon e da Avon que
definiram seu Negócio como Beleza. O fundador da Revlon, Mr. Revson, é o autor
da famosa frase:
"Na fábrica produzimos
cosméticos mas nas lojas vendemos esperança"
A Avon, ao comemorar em l989 seus
3O anos de atuação no Brasil, publicou um anúncio com o título "Avon trinta anos
fazendo bonito" como mostra a ilustração a seguir.
Apesar da definição do Negócio ser
uma etapa mais permanente, não pense que será uma "camisa de força" para sua
empresa. O impacto das mudanças tecnológicas tem levado empresas a questionarem
e refletirem sobre os seus Negócios, mesmo sendo líderes mundiais nos setores
onde atuam. Dois exemplos são marcantes:
A Xerox, cuja marca é sinônimo
mundial de copiadoras e cópias, em função das mudanças no ambiente redefiniu seu
Negócio, passando de "Copiadoras" para "Automação de escritório". O importante a
ressaltar é que essa decisão foi tomada quando a atividade de automação de
escritório representava apenas 5% do faturamento da empresa. Repare, no caso da
XEROX, que a própria publicidade (ilustração a seguir) não menciona copiadoras.
A palavra-chave é produtividade, um dos benefícios da automação de
escritório.
O outro exemplo marcante de mudança
no conceito de Negócio é oferecido pela IBM que, no início da década de 50,
definiu seu Negócio como sendo "Computadores". A IBM chegou a líder mundial do
mercado de informática pela capacidade de questionar, refletir e alterar seu
Negócio. Para você melhor entender do que estamos tratando, o quadro a seguir
mostra a evolução do Negócio da IBM.
Evolução do negócio
IBM
Início da década de 50
|
Computadores
|
Fim da década de 50
|
Processamento de dados
|
Início da década de 60
|
Manipulação de Informações
|
Fim da década de 60
|
Solução de problemas
|
Início da década de 70
|
Minimização de riscos
|
Fim da década de 70
|
Desenvolvimento de
Alternativas
|
Início da década de 80
|
Telemática
|
Fim da década de 80
|
Informação
|
Início da década de 90
|
?????????
|
A definição do Negócio com "visão
estratégica" não é um privilégio das multinacionais. Vejamos mais detalhes dos
exemplos de empresas nacionais já citados. Brinquedos Estrela, que em uma visão
míope, estaria no negócio de "brinquedos", publicou um anúncio na revista Isto É
cujo público alvo certamente não é o mesmo de seus brinquedos, informando que
seu negócio é Alegria.
Na revista Bolsa (22 de junho de
1987) que também não é revista infantil, a Estrela , comemorando os seus 50 anos
de Brasil publicou um anúncio cuja mensagem principal é "50 Anos Divertindo e
Educando" Neste anúncio, a Estrela não mencionou brinquedos.
Tratando-se de bancos e outras
instituições financeiras, a visão míope na definição de Negócio leva a pensar em
dinheiro ou serviços financeiros. O Citibanik (Brasil) definiu seu Negócio como
Soluções financeiras, divulgado em l989 na revista Exame. Ainda sobre
instituições financeiras, listamos a seguir alguns exemplos que confirmam a
tendência de considerar a visão estratégica na definição do Negócio.
Empresa
|
Negócio
|
Banco Nacional
|
Soluções Financeiras
|
BESC Banco do Estado de Santa
Catarina
|
Ajudar a Crescer
|
BMG Banco de Minas Gerais
|
Interação Financeira
|
BMC - Banco Mercantil de
Crédito
|
Negócios Financeiros
|
AGM Corretora (Grupo Cedro
Cachoeira)
|
Soluções em investimentos
financeiros
|
AJAX - Companhia Nacional de
Seguros
|
Soluções em Proteção
|
Para uma editora do porte da Abril,
seria natural imaginar que o seu Negócio é "livros e revistas" ou "publicações".
Mas quais são mesmo os benefícios que o cliente procura ao adquirir as
publicações da Abril ? Certamente são "Informação, Cultura e Entretenimento",
que essa empresa, com visão estratégica, definiu como sendo seu
Negócio.
Tal abrangência permitiu detectar
oportunidades além das publicações, levando a empresa a oferecer outros
produtos, através da Abril Vídeo e, mais recentemente, a TVA.
À primeira vista, uma empresa como
a TELESP estaria no Negócio de "serviços telefônicos". Porém a empresa superou
essa visão míope e assumiu seu Negócio de "Transporte de Informações". Na
publicação RNT, Revista Nacional de Teleinformática (dezembro de 1991), a TELESP
veiculou um anúncio com a seguinte mensagem:
VOZ, IMAGEM,
TEXTO, DADOSO telefone trouxe ao homem a
capacidade de transmitir sua voz à distância...
Agora, sua linha telefônica evoluiu. E se tornou um meio mais eficaz de transmitir qualquer tipo de informação. Hoje, a TELESP integra voz, texto, dados e imagem através da sua rede. Permite que você tenha acesso instantâneo a qualquer tipo de informação. |
Veja que até as estatais
monopolistas se beneficiam do uso da "visão estratégica" na definição do seu
Negócio. O exemplo da CEMIG é esclarecedor. A propósito da CEMIG, você se
recorda do que significa CEMIG? Se responder Centrais Elétricas de Minas Gerais,
você anda não observou que até a razão social da empresa foi mudada ! Agora é
Cia. Energética de Minas Gerais. Mas a mudança não se limitou a razão social. Na
prática, além de explorar a energia elétrica, a empresa explora também a
distribuição de gás natural através da GASMIG. Além disso, como empresa
energética, desenvolve fontes altenativas de energia tais como, a termo-solar, o
carvão mineral (coqueria), a de resíduos agrícolas e ainda pesquisa o uso do
hidrogênio.
A CEVAL, empresa do Grupo Hering,
até 1985 atuou em commodities, chegando a ser a maior exportadora de soja do
Brasil. A redefinição estratégica de seu Negócio, de "Commodities" para "
Alimentos" além de mudar o nome da empresa, de "Ceval - Cereais do Vale", para
"Ceval Alimentos", gerou outras mudanças significativas. Entre 1986 e 1991 foram
investidos US$ 200 milhões para adquirir fábricas e lançar novos produtos. Hoje
a Ceval ‚ é a 3ª do ranking no setor de alimentos, com faturamento ultrapassando
US$ 1 bilhão. Além das "commodities" (soja, milho, etc.), a Ceval Alimentos
produz e comercializa o óleo de soja Soya, a margarina de soja Bonna, o creme
vegetal All Day e, em breve, maionese, disputando o mercado com gigantes como a
Gessy Lever (Doriana) e a SANBRA (Delícia).
A Ceval atua também no mercado de
carnes de frangos e de suínos, com a marca Seara disputando espaço com a Sadia e
Perdigão. Segundo Vilmar de Oliveira Schurmann, diretor geral da empresa, que
afirmou a revista Exame (19/02/92) "seis anos depois de detonada a mudança
estratégica, o perfil do faturamento da empresa mudou completamente. A
dependência de uma única atividade acabou".
Essa empresa, que em 1981 começou
com 600 funcionários, chegou aos 13.600 em função de aquisições de empresas.
Após uma restruturação para atuar no Negócio de "alimentos" ficou com 10.500,
com o objetivo, segundo Vilmar Schurmann, de atingir a curto prazo um
faturamento de US$ 2 bilhões e uma participação de 15% no mercado
brasileiro.
Pelo andar da carruagem, em breve a
Ceval estará disputando mercado também com a Arisco. Sinônimo "tempero" a Arisco
fugiu da "visão míope" do Negócio (temperos) e adotou uma "visão estratégica"
(alimentos) que resultou no lançamento do palmito, da goiabada e até do marrom
glacê Arisco.
PAGNONCELLI,
Dernizo; VASCONCELLOS Filho, Paulo. Sucesso empresarial planejado. Rio de
Janeiro : Qualitymark, 1992.
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