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ATUALIDADES ECONOMICAS E FINANCEIRAS - INTERNACIONAL

Orçamento dos EUA tem a maior previsão de déficit desde a 2ª Guerra Mundial


Com o comprometimento de estar fazendo um governo "aberto e transparente", o presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou nesta quinta-feira o projeto do orçamento para 2010.

As 140 páginas que foram entregues ao Congresso preveem um déficit de US$ 1,171 trilhão para o exercício 2010, contra US$ 1,75 trilhão deste ano, a maior desde a 2ª Guerra Mundial, segundo cifras oficiais. Os detalhes do projeto serão divulgados em abril.

Para Obama, seu projeto de orçamento para 2010 é "honesto" em relação à situação econômica dos Estados Unidos e advertiu que ainda é preciso fazer "escolhas difíceis" a respeito dos gastos.

"Será necessário tempo, mas podemos trazer mudanças aos Estados Unidos, podemos reconstruir a confiança perdida, podemos restabelecer perspectivas e prosperidade", afirma Obama na introdução do documento. "Este orçamento é uma explicação de onde estamos e para onde pretendemos ir. É preciso fazer ecolhas muito difíceis de agora em diante", advertiu.

Gastos
Para todo 2010, o projeto prevê gastos totais de US$ 3,606 trilhões, contra US$ 3,724 trilhões do exercício anterior. O déficit em 2009 equivalerá a 12,3% do PIB e, no exercício de 2010, a 8,0%. O orçamento também prevê uma contração de 1,2%% do PIB em 2009 e um crescimento de 3,2% em 2010.

A Casa Branca, por outro lado, espera três anos de crescimento forte: 4,0% em 2011, 4,6% em 2012 e 4,2% em 2013.

O governo recordou que o comitê de Orçamento do Congresso, em suas projeções de janeiro, não levou em conta o plano de reativação econômica votado em 13 de fevereiro. Este apresentava projeções menos otimistas, com -2,2% em 2009 e 1,5% em 2010.

O orçamento também fala de uma taxa de desemprego de 8,1% este ano e de 7,9% em 2010. Em janeiro, a taxa foi de 7,6%, segundo as cifras do departamento do Trabalho.

*Com informações da AFP e Reuters



Obama adverte que há "decisões difíceis" nas despesas


Washington, 26 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu que há pela frente "decisões difíceis" em relação aos gastos públicos, em uma declaração antes de apresentar hoje ao Congresso seu primeiro orçamento.

Segundo Obama, "devemos nos concentrar no que é necessário para movimentar a economia".

O presidente disse que, inicialmente, deverá aumentar a despesa, mas já foram identificados cortes no valor de US$ 2 trilhões ao longo dos próximos dez anos para reduzir o déficit.

Segundo a Casa Branca, o déficit que herdou da anterior Administração era de US$ 1,3 trilhão, e esse número aumentará com o novo orçamento para US$ 1,75 trilhão para o ano fiscal de 2009.

Este número representa 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, a maior proporção desde a Segunda Guerra Mundial.

"Devemos aumentar nossa dívida a curto prazo" para conseguir que a economia volte a funcionar, disse o presidente americano.

No entanto, reiterou suas promessas dos últimos dias de que, a médio e longo prazo, reduzirá a dívida, a única maneira sensata, segundo ele, de fazer uma política fiscal que garanta a saúde econômica do país.

O orçamento que será apresentado hoje, um sumário de 140 páginas de um documento muito mais detalhado que será entregue ao Congresso em abril, representa, segundo Obama, "um relato honesto de onde estamos e aonde pretendemos ir".

O presidente americano repetiu as críticas feitas em seu discurso no Congresso na terça-feira contra a Administração anterior, à qual acusou de não ter incluído no orçamento verbas importantes, como a despesa da Guerra do Iraque, para que o déficit parecesse menor.

"Durante tempo demais não foi contada a verdade", disse Obama, que afirmou que seu orçamento enumera tudo detalhadamente.

Entre as verbas contidas no documento, encontra-se uma proposta para a criação de um fundo de US$ 634 bilhões em dez anos para a reforma do sistema de saúde público.

Também contempla ampliar o plano de resgate do sistema financeiro aprovado em outubro e que conta com US$ 750 bilhões, em mais US$ 250 bilhões, em um fundo de reserva que seria usado caso necessário.



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