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Portos investem em expansão para virar solução da logística



Plano inclui novos terminais, elevação da profundidade dos canais de atracação e melhoria dos acessos terrestres



Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

Responsáveis por mais da metade do comércio exterior do Brasil, os portos da Região Sudeste querem deixar de ser os maiores vilões da infraestrutura para se tornar a solução da logística brasileira. Para isso, apostam num bilionário plano de expansão, que inclui terminais portuários, elevação da profundidade dos canais de atracação dos navios e melhoria dos acessos terrestres.

Quase todos os investimentos em novas áreas, seja de carga geral ou granéis, virão da iniciativa privada. O governo federal ficará responsável pela melhoria da infraestrutura, como a dragagem dos acessos marítimos e novos alternativas de chegada da carga, seja por estradas ou por trilhos. Nesse caso, os recursos estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e 2).

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, hoje o maior problema dos portos de Santos, Rio, Itaguaí e Vitória é que o acesso ficou inadequado ao tamanho do comércio exterior. Não adianta expandir os terminais, se não resolver o problema de acessibilidade.

Em Santos, o maior da América Latina, a dragagem do canal deve elevar a profundidade para 15 metros na primeira fase e 17, numa segunda fase. Mas o projeto de expansão vai além da dragagem. No total, serão investidos R$ 6 bilhões até 2024, a maioria da iniciativa privada. Segundo o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, serão construídos 8 terminais de carga e 2 de passageiros.

Entre os projetos mais importantes estão os terminais da Embraport, da DP World e Odebrecht, e Brasil Terminais Portuários (BTP), da MSC. Os dois custarão R$ 1,2 bilhão e R$ 1,6 bilhão, respectivamente. As empresas estão de olho nas projeções do Banco Mundial, que prevê aumento de até 158% no movimento do porto de 2009 a 2024.

A expansão de áreas no porto também está no radar da Companhia Docas do Rio de Janeiro, que administra os portos do Rio e de Itaguaí. Segundo o presidente da empresa, Jorge Luiz Mello, dois terminais de contêineres serão ampliados. "Um custará R$ 400 milhões e o outro, R$ 1,5 bilhão e serão tocados pela iniciativa privada". O porto também tem verbas do governo federal.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100611/not_imp564773,0.php

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